domingo, 24 de abril de 2011

Teresina, cidade da arte santeira



Teresina, a capital do Piauí, é chamada "a Chapada do Corisco" isto porque caem muitos raios na cidade durante as tempestades. É a 3a. cidade onde acontecem as maiores sequências de descargas elétricas do mundo. As chuvas na região são rápidas, porém muito intensas.

Segundo especialistas, Teresina tem um dos climas quentes do Brasil e devido à alta temperatura e estando situada entre dois rios, Poty e Parnaiba, aumenta a umidade do ar o que forma muitas nuvens e raios. A chuva cai com grande força, provocando grandes vendavais e trovões impressionantes.






O codinome Cidade Verde foi dado por um escritor maranhense devido à suas ruas entremeadas de árvores. Em Teresina existem 16 parques ambientais e muitas áreas verdes, apesar do conceito moderno da cidade, como o metrô de Teresina considerado um dos mais bonitos e modernos do país.

É onde está o único shopping com conceito Open Mall do Brasil, com imensos jardins entre as lojas. Eleita como uma das capitais com melhor qualidade vida, Teresina detém ainda o título de ser a 3a. capital mais segura do país.
A origem de Teresina é ligada diretamente ao Rio Poty.





Em 1852 era um povoado de pescadores e foi a primeira capital planejada do Brasil com traçado geométrico. Construída em linhas paralelas, partindo do Rio Parnaíba rumo ao Rio Poti, o nome da cidade é homenagem à Imperatriz Tereza Cristina, uma contração de dois nomes, dando origem a Teresina.





Um dos seus cartões postais é a ponte estaiada sobre o Rio Poty. A premiada obra de engenharia faz a ligação do Piauí com o Maranhão. Os rios Poty e Parnaiba se encontram formando um só leito e nesse ponto de encontro dos rios há um parque ambiental com mirantes para apreciar a paisagem e também hoje se concentram peças de cerâmica que representam o artesanato de Teresina.









O bairro Poty Velho, é um tradicional pólo de produção de arte artesanal, sacra e profana. A cidade é conhecida pela arte santeira em madeira e o Centro Artesanal Mestre Dezinho é um complexo de lojas que oferecem arte em fibra, couro, madeira e doces.

É nesse local que tem um restaurante que serve os pratos típicos do Piauí: sarapatel, baião de dois, feijão com pequi, galinha cabidela e outros. Mas de todos os temperos e especiarias deliciosas, se destaca a fruta do cajú, com sua castanha tão apreciada, além dos doces e da cajuina, que é uma bebida sem álcool derivada do suco do cajú.






Pouco conhecido, o canyon do Rio Poty, a 230 km de Teresina, tem duas estradas vicinais. O canyon é um raro fenômeno criado pela passagem do rio Poti por uma fenda geológica situada na serra entre o Piauí e o Ceará. Isso criou uma paisagem de indescritível beleza e que se encontra ainda semidesconhecida.

Os paredões com mais de 50 metros de altura originam estranhas formas, cavernas e abrigos naturais. Em grande parte de sua extensão existem inscrições gravadas em baixo relevo nas rochas, formando diversas figuras e desenhos de animais. Um paraiso para ecoturistas e aventureiros.








Teresina é a única capital do Nordeste que não está às margens do Oceano Atlântico. O Rio Parnaiba segue seu curso indo desaguar no Oceano Atlântico. E quando o rio se encontra com o oceano acontece um raro fenômeno; ele se divide formando diversas ilhas e é preciso navegar com segurança para não se perder nos igarapés ou encalhar nos bancos de areia, que só os profissionais da área conhecem.

O aviso faz sentido. Remotos relatos da região, já indicavam o raro acidente geográfico, que divide o rio em cinco ramificações e dá origem ao ùnico Delta no mundo em mar aberto. O Delta do Parnaíba envolve cerca de 80 ilhas fluviais, formando paisagens exuberantes cheias de dunas, mangues, ilhas fluviais e fazem um cenário paradisíaco. Esta é uma das surpreendentes paisagens considerada uma obra de arte da natureza e que atrai turistas para Parnaiba, uma cidade a 360 km de Teresina.






No Porto de Tatus do Rio Parnaíba, uma voadeira aguarda os viajantes que sonham ter uma das experiências mais inesquecíveis da Rota das Emoções: o encontro com os guarás vermelhos. A mata fechada, verdinha, e o perfume da natureza tornam o passeio mágico. Seguindo em direção ao mar, chega-se às dunas que delimitam o rio.

Esse era um antigo esconderijo de piratas. Dali se avista a ilha para onde as aves retornam aos ninhos ao pôr do sol. O fenômeno é como um balé; voando harmoniosamente, os guarás se certificam de que a área está segura antes de pousarem. É o show dos guarás vermelhos, isso devido à base de alimentação rica em betacaroteno. Os guarás se alimentam dos crustáceos que ajudam as penas se manterem na cor vermelha exuberante.



sábado, 23 de abril de 2011

Manaus, no coração da maior floresta do mundo





Manaus é uma cidade histórica imersa no coração da maior floresta tropical do mundo. Capital do Amazonas e uma das sedes da Copa do Mundo em 2014, a cidade tem muito a oferecer aos turistas que aportam nessa região. O nome da cidade deriva da nação indígena Manaós, que foram os primeiros habitantes da região e significa Mãe dos deuses. 

Na época da colonização portuguesa o acesso à região era difícil e não se conhecia as riquezas da região, por isso não despertava interesse. Só foi ocupada por ser um ponto estratégico entre os rios Negro e Solimões.  





No começo do século 20, quando a borracha se tornou a principal matéria-prima das indústrias mundiais, o Amazonas despertou atenção para atender à demanda, pois era o único produtor mundial. A população da cidade cresceu com a chegada de nordestinos e imigrantes estrangeiros, principalmente ingleses que fundaram várias cidades na Amazônia. 

Em 1900, quando se tornou a metrópole da borracha, foram construídos muitos hotéis, cassinos, palacetes e o teatro com os requintes de uma cidade moderna. Também foi nessa época que a cidade tornou-se referência internacional para estudos de doenças tropicais, como a febre amarela, dengue e malária, doenças típicas de regiões tropicais. 






Quem vai a Manaus precisa se prevenir com as respectivas vacinas, pois essas são doenças que podem trazer outras complicações. Devido à proximidade à Linha do Equador, o primeiro impacto que turista conhece da cidade é o seu clima quente e úmido durante quase o ano todo. 

O Mercado Municipal é uma das antigas construções da década de 1900, sendo uma réplica do mercado Les Halles em Paris e por onde passa a produção de peixes da região. 



Palácio da justiça
Em 1910 Manaus foi surpreendida com a concorrência da borracha extraída dos seringais da Ásia e entrou em declínio econômico. Muitos abandonaram a cidade que só voltou a ter destaque com a Zona Franca de Manaus, atraindo muitas pessoas para a região além de muitos turistas.



Palácio da alfândega
A Zona Franca de Manaus é o maior centro industrial brasileiro de fabricação de eletrônicos: celulares, televisores, computadores, tecidos, produtos químicos, montadora de motocicletas, etc. Criada em 1967, serviu de estímulo para a industrialização e ampliação do mercado de trabalho com a isenção de impostos alfandegários.   





 Rio Negro

O Rio Negro mais parece um rio de Coca-Cola,  sendo o mais extenso rio de água escura do mundo e o segundo maior em volume de água depois do Rio Amazonas. 

Em Manaus as águas escuras do Rio Negro encontram as águas barrentas do Rio Solimões formando o rio Amazonas, momento em que ocorre um fenômeno natural muito interessante. 

Em decorrência da  diferença de temperatura, densidade das águas e velocidade das correntezas, as águas percorrem cerca de 6 km sem se misturarem.  



Porto de Manaus

O Rio Amazonas,  maior rio do planeta em volume de água e em extensão,  permite receber constantemente uma grande quantidade de transatlânticos com turistas estrangeiros, além dos turistas que chegam pelo Aeroporto de Manaus que é um dos mais movimentados do Brasil. O porto é uma interessante obra de engenharia, pois oscila com a subida e descida das águas do Rio Negro.  


É do porto de Manaus que partem navios, lanchas e barcos para diversas cidades da região amazônica, em jornadas que as vezes duram dias atravessando a selva. Numa região com poucas estradas, o transporte fluvial é o principal meio de transporte entre as centenas de cidades e povoados. O frenético movimento dos barcos, de todos os tamanhos, seja de passageiros quanto de mercadorias, forma um fascinante mosaico de cores, cheiros e sabores. 



Arena de Manaus

Durante a Copa do Mundo de 2014, a Arena de Manaus receberá as delegações provenientes da Inglaterra, Itália, Camarões, Croácia, Estados Unidos, Portugal, Honduras e Suissa. 

Construída com arquitetura inspirada na floresta amazônica, a arena está localizada entre o aeroporto e o centro histórico da cidade. As novas instalações foram cuidadosamente trabalhadas para oferecer conforto aos atletas e para 42.000 espectadores. 





Os amazonenses são simpáticos e hospitaleiros, sempre dispostos a conversar. E se estiver com disposição para "prosear" você vai encontrar muitas estórias de caboclos e mitos.  

A cultura amazonense é muito rica e para tudo há uma explicação mítica. E delas nascem as músicas regionais que contam as lendas de boto, do boi bumbá e muitas outras que fazem sonhar.






Teatro de Manaus
O lindo teatro de Manaus foi inaugurado em 31 de dezembro de 1896, no auge do ciclo econômico da borracha. 




Construído nos moldes dos grandes teatros europeus, no teto tem destaque a maravilhosa obra "Glorias das belas artes da Amazônia". Considerada como uma das melhores casas de ópera do mundo, a cúpula do teatro é coberta com 36.000 escamas de cerâmica esmaltada e telhas vitrificadas vindas da Alsácia. 


  
Igrejas 

Há muitas igrejas em Manaus, entre elas a Catedral que é marcada por painéis e vitrais europeus, algo que era bem comum em sua época. Construída em 1888 em estilo eclético, que mistura do Gótico e o Neoclássico, desde sua fundação a igreja pertence aos padres Capuchinhos. 

Pinturas provenientes da Itália cobrem do teto até o altar, sendo as obras de autoria de Silvio Centofanti, Francisco Campanella e Ballerini. A maior delas está logo na entrada, onde Ballerini retrata o martírio de São Sebastião. A base da cúpula retrata os quatro evangelistas e a cúpula a "Glória do Céu" com oito anjos. Na capela lateral está um presépio em tamanho natural trazido da Europa.



Passeios de barco

Os passeios de barco pelos rios e florestas levam a um mundo deslumbrante de ricas paisagens. É um passeio divertido, impressionante e revelador. 

Além disso, propicia conhecer aspectos da natureza e da vida animal, pássaros, artesanato indígena, sons, cores e odores da selva; um mundo que está além do que se pode imaginar existir. 



Hotel de Selva
Alguns turistas preferem se hospedar na selva para sentir as sensações da mata, onde estão os resorts de luxo próximo a Manaus. Há agências de turismo que oferecem um tour, que inclui o nado com os botos e visita à Comunidade Indígena do Tupé nas imediações de Manaus. 




Além de conhecer as atividades diárias da  comunidade e o artesanato, eles promovem um passeio na floresta com direito a nado no rio. É uma oportunidade de conhecer a cultura indígena, seus rituais e danças típicas. Para as apresentações as pessoas da comunidade se caracterizam. A aldeia está localizada às margens do rio Negro na periferia de Manaus. 
 






Reservas ecológicas

Mas quem não quiser adentrar na selva  pode visitar os inúmeros parques e reservas ecológicas. Os grandes mamíferos, como o Peixe-boi e o Boto, são encontrados principalmente em regiões sem muita movimentação do rio Negro, e também em lagos no bairro Tarumã e em alguns reservatórios da cidade, como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. 




Existe ainda o Parque do Mindu, o Parque Estadual Sumaúma, o Parque Ponte dos Bilhares. Algumas árvores de origem amazônica, como a Andiroba e Mafumeira - também conhecida como Sumaúma, são encontradas nos parques da cidade e também no Parque do Mindu e Parque Estadual Sumaúma. Tartarugas, víboras, pássaros e peixes de todas as espécies plumagens e peles são encontrados nos viveiros.




No enorme Parque do Mindu, tem espécies e  elementos do ecossistema amazônico. É nesse parque que se vê o Soim-de-coleira, um pequeno macaco que existe apenas na região de Manaus, assim chamado por ter o corpo coberto de pelos castanhos apenas o pescoço com pelos brancos, que mais parecem uma coleira. É também nesse parque que está um vasto canteiro de ervas com propriedades medicinais e aromáticas, além das trilhas suspensas.






O Jardim Botânico Adolpho Ducke, que é o maior jardim botânico do mundo, tem árvores com 40 metros com mais de 400 anos.  São mais de 100 km² com uma grande biodiversidade, mudas de plantas, biblioteca sobre botânica e meio ambiente, pavilhão de palestras e eventos, espécies de animais em extinção, como araras, tucanos, tatus e onças-pintadas, e também amostras da Vitória-régia, a maior flor do mundo que nasce nas regiões ao longo do Rio Amazonas.



Praias

E com tantas águas não faltam praias e cachoeiras em Manaus: Praia da Ponta Negra, Praia do Tupé, Praia Dourada e a Praia da Lua que tem o formato de uma lua crescente, com areias brancas que contrastam com as águas do Rio Negro.  





Tapioca, Pirarucu de casaca, Banana Pacovã, Tambaqui grelhado ou Caldeirada de tambaqui, são pratos da culinária manauara, de nomes e gostos exóticos. A farinha de mandioca, também chamada de farinha d'água, é típica do Amazonas e servida em vários pratos. 




Também exóticos são os sabores de sucos, sorvetes e sobremesas com as frutas típicas da região: graviola, camu-camu, jenipapo, biribá, pupunha, abiu, tucumã e outras. 





É desta região o famoso energético guaraná. Estimulante e até afrodisíaco, são muitas as propriedades atribuídas ao guaraná, um pó extraído dessas sementes com qual os índios da Amazônia faziam o uaranã, ou "bebida dos senhores".

Natural da amazônia, o guaraná é um cipó que se enrosca no tronco das grandes árvores e pode atingir até 10 metros. Suas flores são brancas e quando cai a flor aparece o fruto colorido. 




Frutos amazonenses


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Amazonas, joia da humanidade



Há 460 anos Gonzalo Pizarro partiu do Equador, atravessou a cordilheira dos Andes e explorando o curso de um rio chegou ao Oceano Atlântico. Da viagem que durou 2 anos, relatou que sua expedição lutou com mulheres guerreiras, as icamiabas, que das margens do rio disparavam-lhes flechas e dardos de zarabatanas.

O mito das mulheres guerreiras às
margens do rio difundiu-se sem nenhuma comprovação, mas mesmo assim fêz com que aquela região viesse a receber o nome das guerreiras da mitologia grega, as Amazonas, dando também o nome ao rio. Assim, em 1541, nascia a história do Rio Amazonas, o maior rio do mundo em volume de água e em extensão.

O folclore da Amazônia é rico em lendas, mitos, músicas, poesia e danças que encantam. Ouvir as lendas contadas, é
como abrir um livro mitológico que encanta. As histórias do Boto, da cobra grande, as lendas de seres mitológicos, as crenças sobre o Curupira, a Iara, a Matinta Pereira, dá a idéia das raízes culturais dessa região, que tem grupos folclóricos contagiantes com suas músicas e fantasias.



A biodiversidade amazônica conserva muitos segredos desconhecidos da humanidade. As florestas da região concentram 60% de todas as formas de vida do planeta terra, mas calcula-se que somente 30% de todas elas são conhecidas pela ciência. São peixes, pássaros, bichos, árvores e microorganismos que ainda são desconhecidos. As árvores gigantescas, algumas com mais de 100 metros de altura, a variedade de espécies animais, os vegetais de propriedades medicinais, fazem da Amazônia, uma jóia preciosa a ser preservada pela humanidade.

O Amazonas possui uma grande reserva biológica inundada, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. É onde se encontra as onças, capivaras, aves, répteis e macacos, entre outros. O maior desses animais é a anta que serve como fonte de alimento para as populações rurais. Alguns animais encontram-se ameaçados de extinção e são protegidos por órgãos especiais dos governos.

Das milhares de espécies de peixes da Amazônia, o pirarucu é considerado o bacalhau da Amazônia.
Os pratos típicos e ricos em sabores de influência indígena fazem uma culinária repleta de variedade de peixes e frutos. Cada ingrediente, quando combinado com elementos regionais ou o tempero caboclo, resulta num paladar impossível de não encantar pelo exotismo do preparo.



Temperos como a pimenta malagueta, pimenta de cheiro e o tucupi são
essenciais. Seja o tucunaré, o pacu, o tambaqui, o jaraqui ou o bacalhau da Amazônia, o delicioso pirarucu entre tantos outros peixes apreciados, o complemento é a farinha do uarini. Descobrir sabores absolutamente únicos que encantam o paladar, aromas inusitados e formas que encantam o olhar, é apreciar os frutos da Amazônia.

Seja o Cupuaçu com seu sabor sutíl e ímpar, o açai o famoso energético, a pupunha considerada a uva da amazônia,
quem nunca provou, não imagina os sabores do araçá, buriti, camu-camu, que dá colorido às margens do rio e marca as lembranças encantadoras do estado amazonense.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Santarém, o caribe brasileiro



Litoral de águas doces e areias finas, Santarém é o Caribe brasileiro. Considerada a pérola do Tapajós, a cidade está localizada na confluência dos rios Amazonas e Tapajós, sendo muito procurada pelos ambientalistas e turistas, que se encantam com suas belezas. 





O encontro das águas dos rios pode ser visto ao longo de um trecho extenso em tons de azul e marrom, sem se misturar, numa dança hipnótica. Esse fenômeno ocorre devido as diferentes temperaturas, velocidade e densidade das correntes. 









No Porto de Santarém ficam atracados centenas de barcos à espera dos turistas para ir à Ilha do Meio. De dezembro a maio, época das chuvas, as estradas ficam alagadas e só é possível chegar a Santarém de barco ou avião. É também quando muitas praias quase desaparecem.

  




Santarém tem inúmeras praias fluviais: Ponta de Pedras, Maracanã, Maria José, Juá, Arariá, Jutuba, Carapanari, Salvação, Pajuçara, Ponta do Cururu e Ponta do Mureta. A maioria são praias desertas só acessíveis através de barcos. 

Há também cachoeiras, florestas e formações rochosas, que atraem muitos turistas que curtem o ecoturismo. À noite muitos barcos saem para o turismo de pesca, com pernoite nos barcos.  Essa é uma experiência exótica e inesquecível.





O Lago Verde ou Lago Muiraquitãs tem uma interessante curiosidade; suas águas mudam de cor durante o dia, de azul para verde. O lago tem uma peculiar forma de V, com o vértice voltado para o rio Tapajós, com praias de areias brancas durante o período de maior estiagem de agosto a novembro. 

No auge do verão, o lago Verde fica quase totalmente separado do rio Tapajós, por meio de uma imensa barra fluvial com cerca de 1 km de extensão, denominada de ilha pelos habitantes da região.






A Vila Alter-do-Chão está aproximadamente a 30 km da cidade. Roteiro de cruzeiros estrangeiros, a Praia de Alter do Chão é considerada uma das mais belas praias do Brasil, mas as praias fluviais são temporárias. 








Na época da vazante, de agosto a dezembro, as águas baixam e aparecem enormes faixas de areia branca e límpida, surgindo a bela praia. 




Porém, de janeiro até agosto, dependendo da cheia do Rio Tapajós, as águas retornam e inundam totalmente a praia. 





Famosa é a Festa do Sairé de Santarém, uma manifestação folclórica que mistura religião com sensuais apresentações. Um dos momentos mais aguardados durante o evento é a apresentação dos blocos dos botos Tucuxi e Cor de Rosa na arena conhecida como Sairódromo que tem as cores verde e rosa como tradição. Os desfiles de carros alegóricos e fantasias fazem referências a personagens amazônicos. 






Na segunda semana de setembro acontece uma procissão cantada em latim, conhecida como Busca dos Mastros, que anuncia o começo da festividade de cinco dias com ladainhas, carimbó e a disputa dos botos. A festa tem mais de 300 anos de tradição e remonta os rituais dos índios boraris de boas-vindas aos colonizadores portugueses. 

O evento começa com a busca dos mastros nas matas que são decorados com flores, frutas e bebidas. No último dia da festa as equipes derrubam os mastros. Dizem que pegar uma das frutas do mastro, garante sorte durante o ano. 


Quem sou

Nascida em Belo Horizonte, apaixonada pela vida urbana, sou fascinada pelo meu tempo e pelo passado histórico, dois contrastes que exploro para entender o futuro. Tranquila com a vida e insatisfeita com as convenções, procuro conhecer gente e culturas, para trazer de uma viagem, além de fotos e recordações, o que aprendo durante a caminhada. E o que mais engradece um caminhante é saber que ao compartilhar seu conhecimento, possa tornar o mundo melhor.

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